Primeiras impressões: barbarizando em "Diablo III"


“Diablo III” foi lançado ontem para um público numeroso e – não surpreendentemente - vitimizado por uma série de problemas de conexão e até um bug que evitava o login nos servidores da Battle.net. E não se preocupem, não foram apenas os possíveis 3, 5 milhões de jogadores compradores do game que passaram por poucas e boas na manhã de ontem (15/05). Quase toda a mídia especializada também dançou junto.

Nenhum veículo, pra bem dizer, teve acesso prévio ao servidor do jogo antes do dia 15. Claro, como no nosso caso, muitos já haviam participado do longo período de beta do jogo, mas na hora do lançamento de fato, não houve qualquer diferença de cronograma entre reviewers e jogadores. Por isso, nossa análise oficial esmiuçando nossa opinião definitiva do épico vai sair só durante o fim de semana. Pra remediar a espera, entretanto, o editor Leonardo Teixeira traz as primeiras impressões da equipe do POP de um dos maiores lançamentos do ano. Confira abaixo:

A cidade de Tristram é sua primeira parada no game. É, ela é bem... peculiar!

Leonardo Teixeira: como muitos de vocês e alguns da imprensa especializada podem concordar, jogar “Diablo III” às quatro da manhã, no horário cravado para o lançamento, era simplesmente impossível, seja pelo sono descomunal – já estou ficando velho pra isso – seja pelos problemas de conexão. A situação só foi se normalizar mais para o início da tarde, mas até lá, uma série de tarefas diárias e problemas profissionais me separavam de “Diablo III”. Ainda assim consegui espremer minha agenda o bastante para completar todo o arco de Rei Esqueleto. Estas impressões, portanto, foram colecionadas durante meras 3 horas de jogo, e portanto podem muito bem vairar da nossa decisão geral sobre o jogo.

Mas chega de explicação. Meu primeiro personagem escolhido foi de certa maneira uma aposta segura: o Bárbaro, a mesma classe que eu arrastei com unhas e dentes por boa parte do apocalipse medieval de “Diablo II” - eu nunca de fato arranjei tempo para zerá-lo, mas isso é outra história. O Bárbaro, como meu colega do segundo game, é o arroz com feijão do combate em proximidade de “Diablo III”: ele é capaz de golpear seu oponente com algumas das mais poderosas técnicas de corpo-a-corpo do game, além de ter algumas opções para devastar curtas áreas ao seu redor com espadas, machados, adagas e quase toda a arma do jogo que não sejam cajados ou arcos. É, o velhote é bem versátil e, embora não tenha dado para brincar com as habilidades de mais alto nível, o brutamontes já se mostrou capaz de atordoar oponentes por algum tempo, deixando-os abertos a contra-ataques.

A primeira passagem do guerreiro pelo universo de Diablo é a cidade de Tristram. Até pouco tempo abandonada à sorte por estar ligada à um histórico de ocorrências sobrenaturais, o vilarejo agora populoso está em ruínas depois que um estranho corpo espacial decidiu usar a catedral local como pista de pouso. Como primeira impressão do jogo, Tristram e seus habitantes não deixam a desejar: todos tem diálogos dublados – muitos deles, inclusive, responsabilidade do dublador do Carlton, do seriado Rei do Pedaço, o que me fez decidir trocar para o original em inglês porque, bem, eu não queria ter essa imagem na cabeça – e é possível encontrar livros que explicam um pouco mais da história do jogo. Tudo exibe altos custos de produção, mas é sem dúvida um salto e tanto para o padrão da série.




O Monge, como o Bárbaro é especialista em ataques corporais, mas tem uns truques na manga

O tom azul fosforescente da noite em Tristram e os adversários mais cartunescos falham em passar o senso de desolação e perigo do original, o que pode ser uma barreira para quem investiu nos outros jogos da série. O teor pode sim sofrer algumas mudanças, e a Blizzard foi bem além para passar uma ambientação convincente e imersiva, o que sem dúvida é um ponto positivo. Morcegos, escondidos sob pontes atravessando córregos de água lenta voam sob os passos do Bárbaro; corvos pousam ou saltam de galhos secos acima de sua cabeça, enquanto ruínas desmoronam com a ação do tempo. Bem melhor do que as texturas simples dos jogos anteriores.

Meu maior problema com a experiência nestas poucas horas de jogo tem a ver com o sistema de evolução de personagem. Acredite: equipar seu personagem com equipamento gerado randomicamente ainda é um estouro. O problema está em gerenciar seus atributos. No sentido em que, bem, você não gerencia atributo algum, de verdade. Toda vez que o herói evolui você ganha alguns pontos extras distribuidos automaticamente entre força, inteligência, vitalidade e agilidade, além de uma nova habilidade. É possível mapear até seis habilidades simultaneamente nos dois botões do mouse, e quatro teclas numéricas do teclado. Mas cada botão é atrelada a quatro habilidades específicas que vão sendo adicionadas a seu personagem com o tempo, impossibilitando a opção do jogador. Evoluir em “Diablo III”, ironicamente, é parecido com evoluir Chuck Greene em “Dead Rising 2”: o foco é bem mais na ação momentanea e em habilidades ativas. Mesmo que a escolha do gamer seja deixada em segundo plano.

No geral, entretanto, “Diablo III” está me deixando bem animado. A produção está fantástica, o trabalho de dublagem em português está excelente e a ambientação, apesar de fugir do tema normal da série, não é um desvio de todo ruim. Fiquem ligados este fim de semana para nosso review completo e, até lá, boa caça!

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