Starcraft 2: Heart Of The Swarm

StarCraft 2: Heart of the Swarm, a segunda parte do universo de StarCraft, foi finalmente lançado. A grande estrela desta expansão é certamente a sua campanha formidável, enquanto o modo multiplayer, responsável por tornar o jogo um dos maiores eSports do mundo, manteve sua base praticamente intacta.
StarCraft 2: Heart of the Swarm (Foto: Divulgação)

Uma campanha épica


Heart of the Swarm começa exatamente aonde terminou Wings of Liberty, com uma nova Kerrigan, mais humana e aparentemente livre da influência da sua personalidade Zerg: a Queen of Blades. A única coisa que a personagem deseja agora é se vingar do ditador Arcturus Mengsk que a abandonou para morrer no passado, e para isso ela pretende reunir o maior enxame de Zergs que o universo já viu.

A história de vingança de Heart of the Swarm é muito mais pessoal do que a narrativa de Wings of Liberty, e isto também é claramente representado no gameplay. Não só temos a obrigação de jogar com Kerrigan em todas as missões, como ela funciona de maneira muito diferente de Raynor no primeiro jogo. Ao invés de ser somente uma unidade especial e única, Kerrigan é capaz de evoluir conforme você joga, ganhando pontos de experiência para cada missão (e objetivo extra), ganhando novos poderes e gerando um sentido de progressão até então ausente na série.

Desta maneira, a campanha de Heart of the Swarm se parece mais com Warcraft III e os diversos MOBAs do mercado do que o RTS “puro” encontrado em Wings of Liberty. As missões também são mais diversificadas e se focam em ação e agressão, característica típica dos Zergs, em contrapartida aos esforços de defesa e resistência na campanha dos Terrans.
As missões apresentam objetivos variados e agressivos (Foto: Divulgação)

O destaque fica para as missões realmente diferentes, em uma delas você deve atravessar metade do planeta em estilo plataforma, pulando entre abismos e penhascos para chegar até um grande chefão. Outra missão interessante é uma apologia completa ao filme “Alien, o oitavo passageiro”, na qual você começa como uma pequena larva dentro do corpo de Protoss infectado, que acaba por entrar em uma imensa nave espacial. Aos poucos você vai lentamente evoluindo e matando todos os tripulantes.

Outro importante destaque é a apresentação do jogo, tradicionalmente épicos em jogos da Blizzard. Animações, vozes, gráficos e música estão mais uma vez com uma qualidade impecável. O único pequeno problema ainda fica por conta de alguns diálogos, especialmente entre humanos, que soam um pouco bobos e artificiais.
Um zergling depois da primeira missão evolutiva (Foto: Divulgação)

Uma novidade interessante são as missões de evolução, que ocorrem quando você deverá melhorar algumas das suas unidades básicas. Em Wings of Liberty, você era obrigado a ler o que cada um deles fazia e escolher um caminho a partir do que julgava melhor. Agora você tem a opção de jogar uma pequena missão com as duas unidades e no final escolher a sua evolução preferida.

Modo Multiplayer ainda mais frenético


Fora do universo da campanha temos o que é para muitos o principal motivo para se jogar: o multiplayer. Heart of the Swarm não acrescenta muito à fórmula consagrada, iniciada no primeiro jogo da trilogia, no entanto apresenta algumas unidades novas que darão uma mexida no cenário competitivo.
O multiplayer em Heart of the Swarm continua perfeito (Foto: Divulgação)

O melhor aprimoramento deste quesito foi o esforço para tornar os menus mais compreensíveis para os leigos, incentivando novos jogadores a participarem do multiplayer. Depois de jogar o modo de treino, você passa a disputar algumas partidas contra a Inteligência Artifical do jogo, que irá medir a sua capacidade como jogador. Daí é seguir para os “amistosos” (unranked) contra outros jogadores pela internet e terminar sua progressão disputando a modalidade oficial de torneio.

Conclusão

Starcraft 2: Heart of the Swarm é uma expansão de excelente qualidade, com uma campanha inteligente e divertida que durará por muitas horas, além de possuir um robusto modo multiplayer. Os Zergs nunca foram tão interessantes e poderosos como agora e o game dará uma nova perspectiva sobre o poderoso enxame, possivelmente conquistando os jogadores que sempre preferiram os Terrans e os Protoss.

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